A insustentável beleza de um rio
Hugo Dengue Baldaia
Milan kundera
escrevera outrora, um dos mais belos e mais importantes romances da história da literatura, intitulado "A insustentável leveza do ser"
Retratava uma história dos meados dos anos 60, em Praga, Tomas conhece a inocente Tereza e os dois apaixonam-se. Porém, o médico também mantém relações com Sabina, uma mulher refinada. Mas a vida deste triângulo amoroso será afetada pelos acontecimentos deste período.
Hoje, escrevo sem medos, sobre a insustentável beleza de um rio, o nosso querido rio Tâmega, nasce em Espanha na serra de San Mamede, um pico de grande altitude da região de Ourense, passa pelas mais belas cidades da região de Trás-os-Montes, passa também pelo nosso tão afamado Marco de Canaveses, local onde ele já não corre como genuinamente corria. Agora, ao invés de estado liquido, corre sobre uma forma diferente, ainda não diagnosticada pelos físicos e pelos cientistas. É um formato estranho digamos, tem por vezes um cheiro nauseabundo e uma cor que faz lembrar o estádio de José de Alvalade, metade amarelo e outra metade verde.
É insustentável não podermos beneficiar deste louvor que Deus nos deus, era tudo tão melhor, se na época balnear os jovens e os idosos se concentrassem por lá a fim de passar as suas tardes, e poder usufruir do lindo parque fluvial do Tâmega na freguesia de Sobretâmega.> Mas, enfim, não nos resta lamentar pelo mau estado do nosso rio, é tempo de agir e fazer alguma coisa por ele, certamente que sozinhos e sem o apoio da autarquia local não podemos fazer grande coisa, mas pelo menos alertar as entidades competentes, quando assistirmos a alguma descarga ilegal ou a alguém a poluir o rio.
Por fim dizer-vos que, não é parados que se fazem as coisas, nós enquanto jovens temos de lutar para um futuro melhor!